Quem trouxe o café para o Brasil?
Histórias narram este mistério. Trazida por Francisco de Melo Palhete, a primeira muda chega em 1707. Vindo da Guiana Francesa, este Bandeirante a Serviço da Coroa Portuguesa, recebe a planta da Madame d’Orvilliers, esposa do governador francês. Militar graduado, Palhete dá início ao cultivo do café no Pará.
Clima favorável faz aumentar a produção para consumo na região. Com a ajuda de João Alberto de Castello Branco, aumentou na Europa o consumo dos grãos. Ele foi incumbido de começar as plantações na Região Sudeste do Brasil. Ele trouxe mudas de Coffea arábica e no Rio de Janeiro surgiu um novo ciclo da economia.
Cem anos se passaram da história do café. Daí, o recomeço de esperança para Portugal. E no século XIX, na região do Vale do Rio Paraíba, ganham força estas plantações. O Ouro estava em queda e a concorrência do açúcar era alta.
Nesta época, Portugal passava pela Revolução Industrial e a Revolução Francesa. Inevitável a vinda da Família Real – o Brasil era o principal eixo das relações comerciais. Daí o país deixa de ser colônia e torna-se, do Império Lusitano, a sua sede.
Chegando a Corte, abrem-se os portos para o comércio internacional e a indústria se expande, onde a urbanização teve sucesso em 1.830 a 1.840. Estradas de ferro se constroem e imigrantes chegam neste período. Para o século XIX e início do século XX, o café foi o principal produto de exportação. Rio de Janeiro e São Paulo eram ricos destas plantações. Escravos ali trabalhavam. Em 1.850 aumentava a imigração – a lei Eusébio de Queirós proibia o tráfico de escravos – daí contratavam trabalhadores assalariados. Necessitando de melhorias, é influenciada a Abolição da Escravidão, em 1.888.
O principal consumidor do café brasileiro era os Estados Unidos da América, que durante a 1ª Guerra mantinham relações comerciais com a Europa. Diminuindo as exportações, em 1.920, iniciava a falência e o desemprego no país. Diminuíram as exportações no Brasil – empresários compram e queimam milhões de sacas de café que estavam estocadas para venda. O Sudeste, com produções de café mais modernas, se restabelece paulatinamente. Hoje, o principal produtor e exportador de café do Brasil vindo do Espírito Santo, Rondônia, Minas Gerais, Paraná, Bahia e São Paulo.
Comemoramos no dia 14 de abril o Dia do Café e 24 de maio, o Dia da Exportação do produto em todo o País. Brasil está de Parabéns! Como fonte de receita, são centenas de municípios que produzem o café.
Obs: como citei na primeira parte deste assunto, escrevi-o pesquisando na net, fazendo o resumo para melhor entendimento da matéria.
Sobre a toalha da Nilda: reclames de café em ordem alfabética: Barão – com nobre sabor; Bom Jesus, Chic, Cajuba, Colletion, Chriativa (1.804), Arol, Caiçara, Café de La Regence (Parisiense), Capuccino Tradicional (1.946), Caboclo (1960). Dom Pedro, Damarco, De La Regence (francês), Esmeralda, Globo, Itamaray, Imperial, La Esmeralda, Letícia (1989), Maratá, Manaus, Minas – Brasil, Negresco, Nicola (Itália), Nordestino, Minas – Rio, Pilão, Pimpinela (1955), Palheta (1779), Pery, Portuguese Coffee (1914), Roma, Ristretto (italiano), Riachuelo, Red Brick, São Brás, Santa Clara, Seleto, Strong Coffee de Portugal (1829), Três Corações.
Alguns cafés ainda existem até hoje.
Toalha estampada, com caixas ali desenhadas, bem coloridas e bem distribuídas por todo o espaço. De plástico ou de tecido, ela nos chama a atenção, Os dizeres em letras garrafais bem distribuídas por todos os lados.
Gosto muito de café. Ele faz bem a muitas pessoas.
Parte III: os benefícios do café para a saúde.
Parabéns aos aniversariantes desta semana!