Rima Rica dos meus versos
Cabra que é viciado na cachaça;
Político que, sabendo que vai perder eleição,
a disputa outra vez;
E Jegue que come milho;
Ninguém segura estes três!!!
Era para ser assim
Se não fosse essa tal Pandemia de Coronavírus, com certeza, nosso São João seria só alegria. Como dizia o eterno poeta nordestino Luiz Gonzaga: “Olha pro céu meu amor, vê como ele está lindo. Olha para aquele Balão Multicor, que lá no céu vem surgindo. Foi numa noite igual a esta, que tu me deste o coração. O Céu estava assim, em festa, pois era Noite de São João. Havia Balão no ar, xote e baião no salão. E no terreiro o teu olhar, que incendiou meu coração”.
O Coringa
O vereador Murilo Jácomo do PL (Partido Liberal) vem sendo uma espécie de Coringa na disputa eleitoral para as próximas eleições municipais. A disputa se dá devido à sua liderança dentro do seu grupo, e seu aceno será primordial. Embora existam outros vereadores importantes que fazem parte do grupo político dos Liberais, como também outras lideranças, o jovem vereador deverá ter muita importância na batida do martelo a quem apoiar no próximo pleito. Palpite deste colunista: se o atual prefeito for para reeleição, o que é provável, o Partido tem grande chance de fechar com ele.
E por falar em Saudade
Das tardes de cinema nos cines São Jorge e Guarani, onde os lanterninhas ficavam vigiando os casais de namorados, e ao perceberem que os pombinhos começam a se beijar, logo já ligavam as suas lanternas na direção dos mesmos para que parassem.
Dos romeiros em caminhadas pelo ‘atalho’ da Serra para pagar promessa encurtando o caminho para Nossa Senhora Aparecida do Monte Alto…era muita gente.
Dos baladas na boate da Marcia Coghi, onde o Tadeu e o Carlinhos Gerber às vezes ocupavam a função de caixa. Na entrada tinha uma estátua romana de um cara meio pelado, e o falecido amigo Orvile Busnardi, da Claudia Boutique, vivia protestando pra mim. Quanta saudade! É sempre bom lembrar e deixar registrado na história.
Guarda CIVIL Municipal visita e dá suporte ao Canil pela primeira vez
Desde a fundação do Canil Municipal pela então ex-prefeita Silvia Meira através de uma indicação deste colunista, que na época era vereador, nunca a guarda Civil Municipal havia comparecido naquele local público, com exceção do então comandante Goulart, que lá ia, mas para tratar de resgates de animais. O Canil vem passando por muitas dificuldades, porém, agora, temos um alento. O secretário Tadeu Nunes, é claro que com o aval do prefeito, está empenhado a resolver um problema que se arrasta desde o começo desta atual administração. Mais isso é um assunto para depois, o importante agora é resolver o problema. Nesta semana, a responsável pela APAMA, a estudante de veterinária Ana Paula Zilli, praticamente ficou sozinha no local tomando conta dos animais.
A Peregrinação
Eu e a presidente da ONG fomos até o comando da Guarda Municipal solicitar força policial e fomos muito bem recebidos pelos guardas que lá estavam. Depois de conversar com a GCM Leticia, a mesma nos colocou em contato com o comandante Miranda, que se colocou a nossa disposição. Mesmo com um número baixo de contingente, atendeu e vem atendendo as necessidades do Canil, que por uma questão de segurança, não posso falar por enquanto.
Candidato a cargo Político nunca mais
Algumas poucas pessoas da cidade, aquelas que cresceram sem acreditar que alguém pode amar uma causa sem interesse, pelo fato de me dedicar à causa animal, que por sinal foi uma das minhas bandeiras quando fui político, acham e comentam que estou correndo pelos animais, como sempre fiz, porque tenho interesse em ser candidato. Este ano tem eleições municipais e comentam que eu serei candidato a vereador.
Aqui vai um aviso, registrado neste jornal por este colunista: me dirigido a essas pessoas, especialmente àquelas dos meios políticos: “Não serei candidato a nenhum cargo ao legislativo do Município e nem jamais enquanto vida forte tiver, exercerei qualquer cargo remunerado na prefeitura municipal. Nem que o prefeito seja meu melhor amigo”.
A idade e as batalhas que travei na vida me deram sabedoria para reconhecer a hora de parar, o que infelizmente poucos sabem. A vida foi tão boa para mim, me deu uma família maravilhosa, me deu também poucos, porém grandes amigos. Ajudei e, na medida do possível, ajudo as pessoas que precisam de mim. Carrego a bandeira do bem e ele sempre volta, e para mim voltou com mais de sete décadas de existência. Minha passagem na linha de frente da política teve seu tempo que a história há de julgar.
Agora, a causa animal foi e sempre será minha bandeira nesta vida enquanto eu existir. Espero, sinceramente, que estas pessoas se preocupem menos comigo e dediquem um pouco do seu tempo aos animais abandonados, como fazem pequenos seguimentos da sociedade, principalmente de mulheres e a ONG APAMA.
Recordar é viver – Sambalanço: Corrigindo
Na edição passada, falei sobre o Sambalanço quando da homenagem que fiz ao meu amigo Teixeira, que nos deixou recentemente e, na hora de escrever o nome de um dos seus criadores, Odailton Denadai, um dos grandes músicos da história de Monte Alto, confesso que na pressa escrevi Donegá. Meu telefone tocou no dia seguinte à circulação do Jornal, era meu amigo Nelsinho Zaupa, assíduo leitor desta coluna, e foi logo disparando, naquela sua maneira franca de ser: “Alencar você sabe que acompanho a tua coluna, é a primeira que eu leio no jornal, e esta semana tem alguma coisa errada. Você não escreveu errado o nome de um dos que foi o responsável pela criação do conjunto Sambalanço? Ai, Nelsinho, eu estou sem o jornal na mão agora, mas parece que escrevi. Foi então que fui ver o meu erro: escrevi Donegá e não Denadai. Então, peço desculpas aos nossos leitores, ao Odailton e também ao meu amigo Nelsinho, que estava certo. Quero agradecê-lo pela perfeita observação.