Vocês vão achar estranho começar a coluna desta maneira nesta edição.
Salve o Corinthians, Campeão dos Campeões, eternamente dentro dos nossos corações… ; quando surge o Alviverde imponente, no gramado em que a luta aguarda… ; Salve o Tricolor Paulista, amado clube brasileiro, tu és forte, tu és grande… ; Agora quem dá bola é o Santos, o Santos é o novo Campeão…
Quero registrar um fato inusitado ao citar os hinos dos principais times Paulista, e quero deixar bem claro que tem algo estranho no “Reino da Dinamarca”!
No fato que levou as torcidas que sempre competem rivais entre si a se unirem em torno de uma causa no último domingo, dia 31, de maio na avenida Paulista, não estou afirmando quem tem razão ou não no lado Partidário da Política no Brasil. É inegável que o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, tem militância e seguidores pacíficos e não pacíficos, que lhe seguem e são fiéis, e isto está provado e demonstrado nas redes sociais e nos movimentos de rua. Assim como Getúlio Vargas, João Goulart, Jânio Quadros, Kubitschek e recentemente é até hoje, o ex-presidente Lula, sempre tiveram cada um sua maneira de governar nas devidas proporções.
O que houve na Avenida Paulista
Foi uma explosão de sentimentos da maioria do povo sofrido, predominantemente negros, nordestinos, pessoas pobres e humildes sobre todos os aspectos, que vivem nas periferias de São Paulo e que não viram nenhum partido político reivindicar os seus direitos de Saúde, Educação, Social e de Liberdade, que costumam chegar por último, isso quando chegam ao seu reduto, seja de Direita, Centro ou Esquerda.
As esquerdas, coitadas, não se entendem nem entre eles, estão firmes igual geleia, balança só, não cai, e digo isso com tristeza, pois um dia pertenci a ela e hoje não sou filiado a partido político nenhum, porque nesta vida tudo tem seu tempo debaixo do céu e da terra.
Porque incomodou Lula e outras lideranças políticas?
O que chama a atenção é que o movimento das torcidas organizadas de São Paulo deixaram incomodadas algumas lideranças políticas que não tiveram a capacidade para se organizar; e tem mais, este negócio de impeachment eu sou contra, a não ser que o País chegue ao extremo, o que não está acontecendo, pelo menos momentaneamente, em nível Federal. O que existe é uma disputa política e quanto às atitudes do presidente serão julgadas nas urnas e na história, especialmente com referência à Pandemia, onde milhares de mortos estão sendo ignorados pela república, cuja principal e única pauta é o confronto com os Poderes, porém, poderá mudar e ainda há tempo. Quanto ao Congresso não é nenhuma Brastemp, pois os mesmos sabem que em nenhum sistema Presidencialista se governa sem eles.
Lei de São Francisco
Quando o ex-presidente José Sarney assumiu o mandato no lugar de Tancredo Neves, que faleceu antes de assumir, os mesmos foram eleitos através de um colegiado de Deputados Federais, assumindo Sarney no dia 15 de março de 1985.
Naquele ano o Brasil vivia momentos de turbulência, recém-saído da Ditadura Militar que durou 21 anos de intolerância e censura, sem contar a inflação que disparou naquela época.
Foi então que se contam relatos daquele momento que, aliás, eu já desenvolvia as minhas funções de jornalista e segundo comentários na época, um enviado do Presidente, em reunião com líderes do congresso que envolvia Senadores e Deputados em busca de ajuda de votação de pautas naquela casa de Leis, após exposição de todas as suas reivindicações, houve um grande silêncio e então um deputado por São Paulo, que inclusive era médico, teria disparado a frase que ficou famosa até os dias de hoje no meio político Palaciano: “Ministro, diga ao Presidente que aqui prevalece a lei de São Francisco, é dando que se recebe”.
É isso que o presidente Bolsonaro e o Centrão vão seguir, a lei de São Francisco. Aqueles que fizeram o contrário, não governaram e foram cassados. Exemplo Color, Dilma.
Só tem uma saída: se mudar o sistema de Presidencialismo para Parlamentarismo, se não governar sem o toma lá dá cá é um sonho de uma noite de verão, como sempre falo. Não importa quem seja o presidente e o seu lado ideológico.
João do João
O vereador João Picolo se destacou nos seus dois mandatos de vereador. Hoje está no DEM, no partido do Prefeito João Paulo Rodrigues, sempre foi coerente nas suas posições. Picolo tem se destacado pelo seu trabalho de modo geral, mas principalmente na zona rural. Ele é o sonho de consumo de muitos partidos para ser vice ou quem sabe até candidato a candidato pelo seu próprio Partido, caso o atual não vá para reeleição. Como se diz na gíria: João Picolo tem ‘Café no Bule’, sem contar que é um homem de excelente caráter.
Corpus Christi: Não importa como será, a fé falará mais alto
Na próxima quinta será dia de Corpus Christi, data comemorada pela comunidade católica. Provavelmente cenas como estas das fotos não serão repetidas, pois estamos vivendo uma mudança radical no universo, que mexeu com todos os humanos e também atos religiosos. Mas não importa seja como for, a importante data haverá de ser celebrada. A orientação da é que a Missa de Corpus Christi seja realizada sem assembleia, ou seja, transmitida pelas redes sociais, como vem sendo desde o início da quarentena. A procissão também não será como em anos anteriores (foto) com a caminhada dos fieis, será em uma carreata que o Santíssimo Sacramento percorrerá as ruas da cidade. Tudo mudou, porém, a Fé permanece.
Os irmãos inesquecíveis
Na homenagem que fiz ao meu amigo Teixeira, falecido recentemente, quero deixar registrado dois grandes músicos que fizeram parte dos ‘Anos de Ouro’ do conjunto Sambalanço: Ângelo Landredi, com sua bateria inconfundível pela qualidade com que tocava, e seu irmão, não menos competente ‘Zé Lanfredi’ que tocava todo tipo de instrumento de sopro. Eles também faziam a diferença.