De porta-aviões nucleares a hospital de emergência social
Sempre cresci ouvindo falar em guerra, até porque meu pai foi da Força Expedicionária Brasileira (FEB), soldados que participaram da segunda guerra mundial.
Meu velho e meu ídolo era Primeiro Sargento de Infantaria quando foi para Monte Castelo, na Itália, em 1944, sob o comando do general Mascarenhas, que era Comandante das Tropas Brasileiras subordinadas aos Americanos. Tiveram que enfrentar, além dos Alemães Nazistas, o frio europeu, ao qual muitos não resistiram.
Cresci ouvindo falar também da guerra fria, que teve seu início dois anos após a segunda guerra mundial. O período de sua duração alcançou minha juventude e cheguei a escrever sobre ela, quando Estados Unidos e Rússia dividiram o mundo em blocos, ficando o Oriente Europeu e parte da Ásia para os russos, e o Ocidente com os Americanos. Desta forma, a guerra fria atingiu o seu auge nos anos 60, com a construção do muro de Berlim dividindo Alemanha em dois Países, Oriental e Ocidental; o chamado muro da vergonha foi construído em 1963.
Um ano antes, em 1962, os Estados Unidos, governados na época por Kenedy, ameaçaram bombardear Cuba com mísseis que seriam lançados de seus submarinos, a qual já estava sob domínio russo após a Revolução de Fidel Castro.
Durante décadas, os russos e americanos se prepararam com as mais potentes armas nucleares, incentivaram guerras em várias regiões do universo, principalmente no Oriente Médio, com o intuito de venderem suas armas e proteger seus interesses comerciais, mataram direta e indiretamente. Dividiram países, dizimaram povos, graças às suas interferências com seus poderes militares.
Hoje, milhões de pessoas vivem em campos de refugiados espalhados pelo Oriente Médio e Europa. Crianças sem infância e educação, idosos sem tem se quer um local para morrer e serem enterrados com dignidade. Rússia e Estados Unidos da América sempre acharam que eram imbatíveis, qualquer que fosse o campo de batalha na terra.
Perante Deus viraram dois Nanicos
Quem diria que eu iria ver o que vejo hoje, as duas maiores potências do mundo de joelhos perante um inimigo que eles nem se quer conhecem seu potencial, simplesmente porque nem podem vê-lo para combatê-lo. Um inimigo poderoso, invisível, que suas armas, por mais potentes que sejam não podem alcançá-lo. Porém, as suas lutas não foram em vão, restaram um consolo, os seus navios nucleares, que estão servindo agora de Hospitais para as vitimas do seu povo inocente que agora espera que os seus governos achem uma arma para derrotar este inimigo invisível, que colocou as duas poderosas nações mundiais de joelhos.
E o aviso foi dado, não existe poderio Militar no Universo. Porque quem sempre mandou e manda na terra é Deus.