Ócios & Negócios

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Puxadinho
A palavra de ordem no Brasil é reforma. As reformas são possíveis apenas no que está construído. Como o Brasil não é uma construção sólida em todos os sentidos, não se pode reformá-lo de fato, tudo o que se conseguirá é um anexo, no estilo puxadinho. A reforma da previdência pública é a bola da vez, ela é necessária, é urgente, e exige um esforço político de guerra, no qual todos terão que participar, principalmente os privilegiados pelo sistema atual, sem isso, a reforma será inócua e a previdência, que ainda está de pé, ruirá de vez. O Estado, via previdência, paga pensão alimentícia a filhos não reconhecidos. Antes das reformas previdenciária, fiscal, política e penal, se faz necessário reformar o povo que se diz brasileiro, porém, é apenas usuário do país.
O jovem nacional tira a Carteira de Trabalho, envia um currículo às empresas, e quando consegue uma vaga, que não é necessariamente de trabalho, mas de emprego, faz as constas cronológicas de quando se aposentará. Logo o sindicato o aliciará, indica a leitura de Karl Marx e o proletário torna-se alienado. Ele teria que ler Adam Smith, para entender que seu país é capitalista, governado por uma oligarquia centenária e que a empresa que está empregado não tem orientação socialista – ele é, portanto, um número de série no quadro funcional.
Apenas para ilustrar: quando D. Pedro I assumiu o governo imperial brasileiro, sentou-se no trono do Brasil com a cabeça no trono de Portugal. Foi o legado que ele deixou ao povo depois que partiu para Portugal; nosso jovem vive, estuda e trabalha no Brasil com a cabeça nos EUA. Lá será um cucaracha (barata).

Plataforma
Uma nova figura surgiu com a internete, é o Influenciador Digital, uma versão pior do velho Formador de Opinião. Ora, se alguém forma a opinião com base na alheia, confessa que não tem competência para pensar por conta e analisar as circunstâncias do fato em si. Era raro, mas acontecia, agora não mais, de algum leitor dessas malfadadas linhas, sugerir um tema para posteriormente, depois de ler, ter uma opinião abalizada sobre o assunto. Enfim, queira ou não, se tratava de uma formação de opinião. Ou a moda: influenciador digital.

RENASCENÇA
Os pintores renascentistas, em particular os florentinos, pintavam por encomenda das famílias ricas e o maior cliente deles eram os papas. As encomendas papais eram orientadas ao gosto da religião, ou necessidade popular. Não restam dúvidas que as imagens dos artistas convenciam mais do que as pregações das oralidades dos bispos e cardeais, até das papais. Foi assim que o mundo passou a ver Deus, anjos e santos pintados nas capelas e nos quadros, conforme a visão dos pintores influenciados pelos patrões, os papas. Exemplo: Deus sempre era um velho barbudo, vestindo túnica branca e ostentando uma vasta cabeleireira loura. Deus sempre foi branco, europeu e parecido com a maioria dos papas. Jesus também tinha olhos azuis, pele clara, cabelos louros – italianíssimo!

VEGETARIANO
Aos que comem apenas vegetais, uma dica, não minha, mas de quem entende do ramo vegetal, que se pode chamar de verdura, é completa em nutrientes. Está sendo muito cultivado em Goiás e Mato Grosso, é o Ora pro nóbis. A planta é da família dos cactos, tem uma árvore que chega a três metros de altura. As filhas é que são comestíveis da mesma forma que qualquer verdura.
Ora pro nóbis é uma frase latina, que significa ora por nós!

SUCO
Quando alguém assume a culpa alheia e se apresenta no lugar do culpado perante quem de direito é chamado de Laranja. Na política brasileira isso acontece toda a hora. O laranja geralmente recebe para desempenhar o papel, outros fazem porque devem obrigação moral ao verdadeiro culpado. Dizem que um escravo, na Inconfidência Mineira, sugeriu a Tiradentes assumir a culpa pelo que o Alferes era culpado, ele não aceitou e confessou o que fez. (A palavra laranja ainda não tinha quando a prostituição corria solta, no início do século passado, havia os cafetões que agiam por área, sempre no mangue. Eles subornavam os delegados da polícia para não haver batidas nas casas. Como para mostrar serviço os delegados precisavam prender alguém cada vez em quando, a bandidagem combinava a hora e o local da ação policial, então aparecia a figura do laranja para ser preso, era um sujeito usando gravata de cor laranja. O laranja ganhou projeção nacional, resistiu ao tempo, foi para a nova capital, Brasília. A gravata foi dispensada!

GELEIRA
Na Finlândia, as autoridades educacionais e os meios de comunicação em geral receberam um pedido do governo inusitado. Precisam orientar o cidadão e os estudantes a aprender se comunicar coloquialmente, tipo dialogar no estilo conversa mole. Os finlandeses são demasiadamente práticos, objetivos e pragmáticos, resolvem tudo rapidamente com poucas palavras formais e ficam sem assunto nas reuniões que participam, ao contrário do Brasil, México e outros países latinos, que enchem linguiça com assuntos fora de pauta. Vejam o congresso nacional, o número de conversa mole que rola nas sessões. Idem nas Câmaras Municipais do país. Imaginem os finlandeses jogando conversa fora: o gelo tá derretendo, vamos pescar. Vai nevar amanhã, vou comprar um guarda-chuva. O sol vai aparecer daqui a três meses, vou colocar a roupa no varal. O Brasil é um país ou uma piada? A capital do Brasil, dizem que mudou, não é mais Bueno Aires. A baleia não é um peixe. Amanhã é sexta-feira, quantas pessoas se suicidarão? Dizem que no Brasil não existem gelões, há os fogões.
Versão finlandesa para a nosso conversa mole para boi dormir. Histórias idiotas para baleia dormir.

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