Gratidão
Essa é uma das palavras mais citadas nos dia de hoje, principalmente nos meios de comunicação e nas redes sociais.
Fui me certificar no dicionário, embora já soubesse, sobre o significado da palavra Gratidão, que está assim definida: “Reconhecimento por alguém que lhe ajudou, auxiliou, lhe causou algum benefício”, enfim, reconhecimento. Uma das coisas mais comuns nesta vida é o fato de as pessoas se esquecerem de quem um dia lhes ajudou. Outro fato comum é a incompreensão de alguns. Se alguém é amigo de um desafeto de alguém, automaticamente, já é seu inimigo ou no mínimo, não quer aproximação, o que é lamentável. Isso se dá com mais frequência nos meios políticos e de comunicação.
Gratidão por alguém não pode ter fronteiras, cercas, preconceitos, ciumeira. Não pode ficar só no blá, blá, blá, não importando a distância ou o tempo que não se veem.
A gratidão é, literalmente, inimiga da magoa, por isso, ela é o oposto da ingratidão, do ‘dá de banda’ como se diz no nordeste para alguém que te ajudou, às vezes essa ajuda não vem necessariamente em forma financeira, já que existem várias maneiras de ajudar alguém. Gratidão é uma fonte inesgotável no coração das pessoas e durante sua existência.
Finalizo dizendo: Gratidão, graças a Deus, tenho grandes amigos que poderia aqui enumerar, já que são poucos. Porém, Gratidão nesta coluna vai para um que faz tempo que não o vejo por circunstâncias da vida. Gratidão ao meu amigo Isael Chiquitelli.
Pregador no deserto
Sempre me posicionei a favor, mesmo quando político, fiz indicação, escrevi nesta coluna por diversas vezes, que os concursos Públicos, tanto da Prefeitura como da Câmara Municipal deveriam ser realizados pela Vunesp. Fiz indicação quando vereador e nada contra as empresas que fazem concurso, pois sei que existem ótimas empresas, honestas, competentes, porém, a Vunesp é um sossego pela sua experiência e tamanha credibilidade. Quando o ex-presidente da Câmara Júlio Zacarin me disse em uma tarde em seu gabinete que iria fazer o concurso para a Câmara eu disse: “Sei que é uma pessoa inteligente, culta e tu sabes o que eu penso sobre concurso”. Ele respondeu: “Vou fazer pela Vunesp. Não quero ter possíveis dores de cabeça”. Como se diz na gíria “Bingo”.
Ainda no diálogo, afirmei: “A Vunesp vai sair um pouco mais caro Júlio, porém, diz o dito popular que o barato costuma sair caro; ele concordou dizendo: “Eu não quero ninguém depois pegando no meu pé, você tem razão.” Ao fazer o concurso pela Vunesp, ele entrou para história e marcou seu mandato como o primeiro dirigente de um poder público em Monte Alto a realizar um concurso pela Vunesp. Um fato positivo em sua gestão como presidente da Câmara Municipal.
Câmara entra na justiça contra Concurso da Prefeitura
A Câmara Municipal entrou com um Mandado de Segurança, pedindo liminarmente na Justiça que fosse barrado o concurso da Prefeitura de Monte Alto, baseando-se em falhas no edital. A justiça indeferiu o pedido, porém, a Câmara pode recorrer da decisão.
Claro que é um direito do Legislativo fiscalizar e questionar o Executivo, porém, eu sempre digo que uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa, e outra coisa é a mesma coisa.
Exemplo a ser seguido
Carlos é jardineiro e seu filho Gabriel costuma lhe ajudar quando não esta estudando.
Podam árvores na cidade de Jaboticabal, porém, já sabem da regra que é sagrada, e é Lei: “Seja árvore ou limpeza de terrenos, uma coisa é certa, tem que levar toda sujeira embora. Caso contrário, além de multa que a prefeitura aplica ao proprietário do Imóvel a própria população não o chama mais para fazer serviço”.
Passando pela rua me chamou atenção a limpeza que pai e filho faziam catando os galhos, e em seguida colocando em seu caminhão. Aí perguntei: “É assim mesmo, vocês levam na hora?”
Ele me respondeu: ”Se não recolher, além da multa a gente se queima com a população.
Ai me perguntou: de onde o senhor é? Eu falei: de Monte Alto e para minha tristeza, respondeu: ”Fiquei sabendo que lá o povo joga na rua e é a prefeitura que cata os galhos e o que tiram na limpeza de terrenos. Aqui não! “Nossa, se deixar uma sujeira, já viu”.
Tive informação que um projeto sobre este assunto já foi recusado na Câmara. Não posso afirmar, porém, se for verdade é lamentável, pois para se manter uma cidade limpa o povo tem que ser educado e conscientizado, e na maioria das vezes, essa conscientização só acontece pelo bolso, caso contrário, o ônus ficará sempre com a “viúva”.
Não foi sozinho
Na edição passada, escrevi que o Prefeito João Paulo teria decidido sozinho sobre os cargos de confiança e gratificados, mas depois, conversando com o vice-prefeito Bicudo, ele me disse ter participado com o prefeito de algumas decisões, e mesmo nas que não estava presente, o prefeito o comunicou. Quanto aos cargos que faltam preencher, o Prefeito João Paulo disse ouvir também, outros seguimentos relacionados às respectivas áreas.
Então, não foi bem da maneira que eu escrevi na semana passada, o prefeito não escolheu sozinho, na sua alcova. Como esta coluna é democrática e eu não sou o dono da verdade, aí está a versão oficial do nosso vice prefeito.
Desvio de função
O Prefeito de Taquaritinga, Wanderlei Mársico, foi notificado pela Justiça a remanejar todos os cargos de carreira que estão em desvio de função até o próximo dia 3 de abril, só lembrando que não cabe mais recursos por parte da prefeitura. Se o Prefeito não cumprir, lhe será lhe aplicada uma multa de R$ 1 mil reais por dia por funcionário, salientando que não será em nome do Executivo, e sim, em seu nome próprio. A prefeitura de Taquaritinga tem atualmente 380 cargos com desvio de função, ou seja, se o prefeito não cumprir vai pagar a bagatela de R$ 380 mil reais por mês. É mole? Ele já falou que vai cumprir a ordem judicial, ou seja, até o dia 3 de abril todos voltarão para seu cargo de origem, de acordo com o concurso que prestaram um dia.