REFRI
Em 1847 na cidade de Atlanta (EUA), um farmacêutico convidou um cervejeiro para conhecer um xarope inventado por ele, que com adesão de água se tornava um saboroso refresco. Assim que provou, o cervejeiro disse: “gaseifique-o e engarrafe-o”. Naquele momento nascia uma empresa que viria a ser a maior do país e do mundo no ramo, com os dois sócios. Foi um sucesso, ano após ano, até que no final do século 19, as vendas do produto começaram a cair.
A empresa convocou os principais acionistas e os conselheiros para uma reunião com a finalidade de encontrar uma solução. Quando o presidente do conselho perguntou aos presentes porque uma empresa que fabricava um produto único no mercado estaria perdendo vendas, ninguém respondeu. Para espanto de todos, diante do silencia geral, a copeira que estava servindo o café disse: “as vendas estão caindo exatamente porque o produto é exclusivo, não tem concorrente”.
A resposta caiu como uma bomba na reunião. Ficou decidido que a empresa criaria outra com um produto parecido e com nome semelhante, que entraria no mercado concorrendo com a original. Depois de um tempo, com o novo produto no mercado, os dois concorrentes dominaram as vendas, como fazem até hoje. Uma pista: são dois refrigerantes. Há quem diga que a história é lenda. Também dizem que a copeira recebeu um bônus e o cargo de conselheira vitalícia nas duas empresas.
TEOLOGIA
Lenda ou não, os teólogos de garagem afirmam que Deus teria feito algo parecido quando criou o mundo. O conselho celeste teria dito ao Todo-Poderoso que seu poder seria contestado e ninguém acreditaria nas suas façanhas celestiais se não houvesse oposição para criticá-lo e até desmentí-lo. O Senhor olhou para a sua turma de anjos, apontou para o de luz, conhecido como Lúcifer, e o acusou de infidelidade, expulsando-o do céu. Estava feito um inimigo para todas as necessidades, cada vez que Lúcifer criticava Deus e seus feitos, mas forte ele ficava e mais conhecido se tornava. Também era conveniente ter o Lúcifer na área para culpá-lo de algum possível erro. (a criação da humanidade, por exemplo. Essa parte é um adendo do autor!).
MÃO DE OBRA
Com o fim da escravidão em 1888, o Brasil precisou de gente para trabalhar, foi assim que a imagem do país foi vendida para europeus e asiáticos (esses asiáticos não são os mesmos que as mulheres dizem que doem para os médicos, os famosos nervos asiáticos). Piada à parte, na Europa, para incentivar a imigração, se dizia que dinheiro dava em árvore. Então, vinham fazer a América!
Um país que enviou muitos imigrantes para cá foi a Itália. Muitos chegaram aqui para trabalhar na lavoura e muitos foram para o comércio. Como comerciantes não foram todos bem vindos pelos brasileiros, até receberam o apelido de carcamanos (calcar a mão). Quando pesavam algum produto, como carne, forçavam a balança com a mão para o peso aumentar, ou seja, carcavam a mão.
Também vieram muitos árabes, que aqui eram turcos, por causa do passaporte do império otamano (Turco). O povo também viu-os com desconfianças.
LEGADO
Em 1711 um comerciante português radicado na colônia do Brasil, fez um testamento, deixando para a Companhia de Jesus (Jesuitas) 14 fazendas na Capitania do Piauí e 23 casas assobradadas no centro de Salvador, exigindo que após sua morte, os padres rezassem uma missa por dia, até a eternidade, em louvor à sua alma.
Devido a casos do tipo, que não eram poucos, que o governo português expulsou os jesuítas do Brasil no século seguinte. Foram dispersados pelas outras colônias e levados de volta à Lisboa.
FARDA
Ouvi na TV um repórter perguntando a outro porque Bolsonaro não nomeou nenhum marechal para ocupar cargos no seu governo. O outro mudou de assunto e o público ficou sem saber (não lembro o canal e dos repórteres). Foi em 1965, quando o presidente da República eleito pelo voto indireto, General Castelo Branco, através de um decreto militar extinguiu a patente de marechal do exército brasileiro. Os que já detinham a patente continuaram até a morte, promoção não teve mais. O cargo máximo é general 4 estrelas. No governo Bolsonaro participam alguns.
SEMITISMO
A primeira invasão holandesa no Brasil aconteceu de 1630 até 1654, quando foram expulsos. Foi holandesa, mas não de Estado, a invasão foi financiada pelas Companhias das Índias Ocidentais, a primeira multinacional do mundo. A empresa contratou o nobre Maurício de Nassau para governar as terras invadidas.
Nassau, depois de algum tempo por aqui, resolveu chamar um grupo de 67 judeus safarditas, refugiados em Amsterdã, expulsos de Portugal, ameaçados pela Inquisição. Com a garantia de que aqui estariam livres, eles vieram, alguns com a família, outro sem. Em menos de 10 anos em Recife, mudaram a cidade, até que o colonos locais começaram a prossegui-los e os calvinistas holandeses passaram a reclamar que os judeus dominavam a economia local. Nassau chamou para si a responsabilidade pedindo para os judeus atuarem menos na cidade. A paz voltou.
Quando chegou 1634, os holandeses voltaram à Holanda e os judeus fretaram um barco e foram para o norte. Quando chegaram nas colônias inglesas, compraram uma ilha: a Manhattan. Lá fundaram uma vilinha: New York.
BANCADA
Foi pouco divulgado. Os deputados que deixaram o cargo receberam para mudar de Brasília para a cidade de origem R$ 33.600,00. Para pagar o caminhão de mudanças ou o avião. Vejam isso: quem foi reeleito, em tese, deixou o cargo e assumiu o novo, tudo burocraticamente, recebeu então R$ 33.600,00 pra ir embora e outros R$ 33.600,00 para voltar, afinal, o auxílio mudança se é para chegar ou voltar. Bolsonaro perdeu o cargo. Não mudou. Recebeu?
