Ócios & Negócios

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SUI GENERIS
Um estabelecimento de ensino não é a rigor de educação. Educar é conduzir o indivíduo para o caminho correto da vida. Ensiná-lo é mostrar-lhe esse caminho. A escola não faz as duas coisas. A confusão entre os dois conceitos começou no Velho Mundo, que era composto da Europa que conhecemos e parte da Ásia atual, na época que não havia escola, o ensino e a educação dos jovens aristocratas eram feitos por preceptores (professores em domicílio). A prioridade eram as artes, depois as matérias políticas. A música era praticamente obrigatória. As crianças eram poupadas de obrigações curriculares, criança tinha que brincar, muitas famílias aristocráticas solicitavam os filhos da mesma idade dos camponeses para participar das atividades recreativas. Era, indiretamente, o início da educação porque as crianças cresciam com o conceito de igualdade entre as classes sociais, porque era uma questão de sobrevivência, um nobre não podia viver sem o alimento que a plebe produzia e sem a segurança que esta lhe propiciava contra a invasão de inimigos, que pretendiam tomar seu poder e posses. Ninguém invadia as roças, saqueava os palácios, onde estavam as riquezas.
Quando surgiram a burguesia na Europa e as castas na Ásia, apareceram as escolas onde frequentavam, no mesmo espaço, a juventude aristocrata, a burguesa e a plebeia; o mesmo conceito de aprendizado, que por influência grega ficou conhecido como alfabetização, equivalente ao abecedário latino. Como o Brasil é um país latino, o que chamamos de alfabeto é um abecedário. Exemplo: nossa primeira vogal é um A (Latim), se fosse grego seria Alfa.

COLÉGIO
A escola tradicional que sobreviveu até hoje está com os anos contados, o professor que a princípio era o preceptor, está acabando com a própria carreira, vítima do sistema do Estado, da direção dos estabelecimentos que estão fornecendo a corda para seu suicídio, enquanto eles próprios estão dando o nó, por dois motivos primários, o esquecimento do valor real do livro e da leitura e a permissão para os alunos frequentarem as aulas portando o telefone móvel, mais conhecido como celular. Leiam de novo: telefone celular – tele é prefixo para longe e fone é falar e ouvir. Com o celular o aluno não está na classe, está longe!
No ano 2030 a sala de aula terá uma mesa com um computador em cima projetando imagem e som, a primeira na frente e o segundo no ambiente todo. Atrás dele ficará um técnico em computação, assim como ficam hoje nas lojas os vendedores, escondidos atrás do computador.
A tecnologia no ensino como em qualquer outro lugar é imprescindível; porém, ela produz o necessário e o supérfluo, tudo tem que ser dosado, como uma droga, que se fosse usada na dose certa não seria um mal, seria um benefício. A pergunta é: quem sabe usar corretamente e na quantidade certa todos esses sistemas?

VIXIT
Entre 1940 e 1966 o professor no Brasil recebia um salário equivalente ao de um promotor de Justiça. Atualmente não chega à metade. Em Monte Alto havia um senhor que não trabalhava, andava de bar em bar, quando era perguntando sobre onde trabalhava, respondia: sou marido de professora!

FRASE
Foi se o tempo que escola era risonha e franca (adaptação popular).

PESO MORTO
Como engordo com facilidade e emagreço com dificuldade, mantenho-me gordo, livrando-me do efeito sanfona. Como não faltam os palpiteiros, vejo-me cobrado sempre, porque você não entra numa academia?
Foi o que fiz. Passei na frente de uma – entrei – cumprimentei a todos, dei um tchauzinho e fui embora!

VANDRÉ
Geraldo Vandré foi o único procurado pela ditadura nos anos 60 vivo ou morto. A música caminhando tornou-se um hino da resistência nacional (é chamada também de “Por que não falei de flores”).
Caminhar deu certo para ele, porque vejo os que caminham sem compor nada. Há os que caminham pelas ruas de Monte Alto vestindo, ao cair da noite, roupas escuras pedindo para serem atropelados. Ah! Tem os que vão ao local da caminhada de carro ou de moto – quem vai às academias também vão a motor!

ANO FINDO
Festas de fim de ano. O que é isso? Por que festa de fim de ano, se dia primeiro de janeiro é o começo do ano? Como isso é força de hábito, deixa pra lá!
Há por aí várias confraternizações, nas empresas, nas associações de classe, nos sindicatos e nas religiões, tudo certo e normal. Se não fossemos participantes que depois delas não saíssem falando mal dos confraternizantes, seria até um evento cristão. Também a confraternização poderia ser humanística e justa socialmente, se fosse feita junto aos necessitados e injustiçados, como os internos de asilos ou moradores de bairros carentes. Confraternização burguesa é bonita de se ver e difícil de se aceitar.

LOGRADOURO
Numa cidadezinha no estado do Piauí, por tradição, os prefeitos tinham a mania de dar a uma praça no centro, o nome do presidente da república, desde Vargas.
A inauguração aconteceu com o nome de Praça Presidente Vargas. Depois foi reinaugurada, por outro prefeito, como Praça Presidente Dutra. E assim foi, prefeito novo, presidente novo, praça de nome novo: JK, Jânio, Jango e Castelo Branco.
Até que surgiu um prefeito cansado da história, que resolveu de vez o problema: reinaugurou o local: Praça Presidente Atual.

Registrando

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