O Vera Cruz recebeu cerca de 65 meninos entre 9 e 15 anos na manhã de sábado, 13 de abril. Todos curiosos para verem os uniformes que serão usados no I Campeonato “Vera Champions”, do projeto Fome de Bola – Craque na Escola, que envolve também os bairros vizinhos. Serão duas categorias, por faixa etária, divididas em quatro equipes: Barcelona, Juventus, Paris Saint Germain e Real Madrid.
Além dos treinos regulares, às terças e quintas, o campeonato acontecerá aos sábados, a partir de 27 de abril. O treinador é Fabrício Nunes Mazzi, o “Mufa”, com apoio de Jesus “Du”, morador do Vera Cruz.
APOIOS – O Fome de Bola retornou a partir de apoio do Consórcio Intermunicipal Culturando, que banca os trabalhos de Mufa. “Ficamos felizes de conseguir colaborar nessa iniciativa, que se tornou possível com a volta de Monte Alto ao Consórcio”, comenta Edemilson Sete, secretário executivo do Culturando, hoje presidido pelo prefeito de Rincão, Edinho Bolito.
Também presente na manhã de sábado, o prefeito João Paulo Rodrigues comentou a ação. “É essencial que haja a prática de esportes nos bairros. A Prefeitura vem dando suporte para esse trabalho, com a limpeza e marcação do campo, as redes. E faremos mais, na medida do possível”, comenta.
ICMS – O projeto foi aprovado pela Secretaria de Esportes do Estado, dentro do Programa de Incentivo ao Esporte (PIE). Assim, pode captar pouco mais de R$ 245 mil para estender o Fome de Bola a outros quatro núcleos, além de ampliar a gama de profissionais envolvidos, como Nutricionista, Psicólogo e mais instrutores desportivos, além de um agente que acompanhará o desempenho e a frequência escolar de cada integrante do projeto.
Para isso, as empresas podem doar, direto no sítio da Secretaria da Fazenda, até 3% do ICMS que têm de pagar. No entanto, a janela de doação costuma ser breve (de abril a agosto/setembro) e a captação não pode ser prorrogada.
“É uma alegria aprovar, mas uma complicação enorme conseguir o aporte financeiro. Temos que captar pelo menos uns R$ 85 mil para atingirmos a cota mínima e conseguirmos usar esse recurso”, comenta Luiz Felipe Nunes. Se não captar ao menos 35% do valor total, o recurso não pode ser utilizado. “Vale lembrar que não há nenhum investimento direto da empresa. Do que ela já vai pagar ao estado, pode deixar 3% em projetos de Cultura e mais 3%, no máximo, no Esporte”, complementa.
Até agora, Fundição Barbizan/Barbizan Agrícola e BMA confirmaram seu apoio. Mais cinco indústrias, que já apoiam outras iniciativas por incentivo fiscal, na cidade, podem anunciar apoio em breve. Presente na abertura simbólica do campeonato, o vereador Thiago Cetroni se dispôs a contatar empresas para doação de imposto.