Contexto
No Brasil, houve uma época que 8o analfabetismo assustava. No início do século XX, os alfabetizados e os analfabetos empatavam em número; depois, gradativamente, o analfabetismo foi decrescendo. Em seguida surgiram os chamados analfabetos funcionais, que mesmo sabendo ler e escrever com deficiência, podiam assinar o nome e ler placas de avisos em hospitais, comércio e trânsito. Ninguém se preocupava em aprimorar a educação pela caligrafia e leitura. Atualmente, o número de analfabetos no Brasil atinge 12% da população, o que é muito; porém, não é notado, já que o contingente dos que não sabem ler e escrever é maior nas regiões menos desenvolvidas do país, onde são explorados no trabalho, na vida social e principalmente na política, pelos aproveitadores da boa fé deles, inata nos analfabetos. Os educadores, atualmente, se deparam com o número alarmante de alfabetizados que apesar de ler, não conseguem entender um texto. Isso irá se agravar com a internete e o celular, os que enviam mensagens, erram absurdamente e os que recebem não percaqebem o erro. É o deficiente visual se comunicando com o surdo-mudo, intelectualmente falando, é claro! Urge uma intervenção profunda dos professores nas salas de aula, dos educadores nas áreas do ensino superior, dos religiosos de toda ordem e principalmente da mídia, com destaque para a televisão, que tem uma penetração maior em todas as camadas sociais do país.
Febre
O Brasil começou com o primeiro ciclo econômico, que foi a era do pau Brasil. Ainda que fosse no período colonial, a madeira exportada enriqueceu nossos colonizadores, que passaram a morar no país. Depois veio o segundo ciclo, que foi o ouro, cuja maior fatia coube à coroa de Portugal, que sem o Brasil e suas colônias na África, seria anexado por alguma monarquia europeia, como França, Espanha e Holanda. Não contando com pequenos ciclos, depois do ouro, veio a borracha, cuja extração colocou o Brasil entre os maiores exportadores extrativista do mundo. Os barões da borracha, colocaram Manaus entre as principais cidades do planeta, que na época teve o maior e mais luxuoso teatro do continente e da Europa. Com a bancarrota da borracha, o Brasil ganhou outro ciclo, o do café, cuja produção e exportação fez do Brasil uma potência produtiva. Apenas para ilustrar, voltando à borracha, muitos ricos de Manaus eram donos de seringais com 10 a 20 milhões de árvores e com até 8 mil escravos trabalhando na floresta. Muitos ricos amanuenses, diziam que a água do Amazonas não era límpida o suficiente para lavar suas finas roupas e alguns portugueses enviavam a Lisboa suas vestimentas de seda e linho, para serem lavadas.
Arte
Quem leu o livro “O Monstro de Frankenstein” talvez não recorde do nome do monstro, ou pensa que é Frankenstein. O nome do monstro é apenas monstro, Frankenstein é o nome do médico que o criou, com retalhos de corpos. (Quem não observou o detalhe se encaixa no grupo que leu e não entendeu).
Lábaro
A história ensinada nas escolas registra que após o Grito do Ipiranga, em 7 de setembro de 1822, D. Pedro I enviou um mensageiro ao Rio de Janeiro para informar a Imperatriz Leopoldina, à corte e ao José Bonifácio de Andrada e Silva, sobre o ocorrido, incumbindo a esposa de confeccionar a bandeira nacional. (Ele, é claro, deu uma galopada do Ipiranga ao Páteo do Colégio, para dar um alozinho à sua Domitilia). No caso do mensageiro, afirmam alguns historiadores, que ao avisar a Imperatriz Leopoldina sobre detalhes e cores da bandeira, notou que a costureira da corte (não confundir com corte de costura) estava com três pedaços de fazenda (pano), um verde, um amarelo e um azul. O verde era a cor da Casa dos Bragança, família de Dom Pedrito e o amarelo da Casa de Habsburgo, da família austríaca de Leopoldina: a independência brasileira foi improvisada mesmo e um jatinho da FAB foi até Lisboa buscar o pano da bandeira.
Milico
Em 1969 a ditadura militar, no Brasil, estava ferrenha. O AI-5 foi decretado em 13 de dezembro do ano anterior, isso deu poderes absolutos aos militares. Uma onda de prisões ocorreu, muitos jornalistas foram presos, como o direito à fiança estava suspenso e o “habeas corpus” também, os presos ficaram incomunicáveis nas prisões militares e nas dependências de algumas delegacias. Em São Paulo, o Doi-Codi é que mantinha o maior número de jornalistas. Um grupo deles resolveu fazer greve de fome, alegando que a comida era péssima e sem cuidado higiênico. Como não era bom para o governo ter que admitir as prisões dos vivos, imagine-se ter que retirar alguém morto dos porões. Os militares autorizaram as famílias dos detidos levarem comida uma vez por dia, ou seja, era uma entrega para ser dividida em várias refeições. Antes da comida ser levada às celas pelos carcereiros era feita uma revista minuciosa. Nunca encontraram nada! O segredo dos jornalistas estava nos jornais em que as marmitas eram embrulhadas, antes da refeição eles liam os jornais e ficavam a par dos acontecimentos. Os carcereiros ficavam até com pena, porque as famílias não tinham guardanapos para acondicionar os alimentos, usavam jornais.
Nostra
À boca pequena e nos meios das embaixadas, corre um caso ocorrido na Itália, contado nos salões sociais de consulados e embaixadas. Quando o juiz italiano, Aldo Moro (olha, o nome aí) chefiou a operação mãos limpas, antes de ser assassinado, um delator disse que foi sugerido aos capos da máfia de Milão, uma retirada estratégia com destino ao Brasil. A proposta foi recusada por unanimidade, a máfia não teria clima para operar aqui. Concorrência demais!