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URNA
Nas eleições políticas não existem vencedores e vencidos, porque a disputa são cargos representados por pessoas. Os mais votados governam e os menos serão oposição, o que é fundamental para a democracia. A unanimidade provoca a ditadura, assim como os acordos de apoio pós eleição. O Brasil é um Estado parlamentarista/presidencial e não o contrário. Essa ordem de governo não é assimilada pelo povo, que vê na figura do presidente da república a representação de um rei, principalmente porque o país teve ao nascer um Estado Imperial, no qual o imperador e sua corte eram idolatrados como figuras sobre-humanas. Até hoje os municípios se orgulham de ter em uma época ocasional, há dois séculos, hospedado o imperador. Figuras ilustres da nossa história, mesmo depois da república, tinham como ídolo o imperador D. Pedro II, que para muitos foi o maior estadista brasileiro.
Nossa República tem 129 anos de existência, sem credibilidade, que foi fundamentada no plebiscito em 1993, que o povo preferiu à monarquia, não por idealismo, mas pelas propaganda maciça da época, se os monarquistas não estivessem fora do poder, atualmente teríamos um rei no governo, com beija-mão e tudo.
O povo endeusava tanto o imperador que se orgulhava do primeiro, D. Pedro I, por ter uma amante oficial e várias outras clandestinas; e seu filho, D. Pedro II, manter durante seu reinado cerca de 17 amantes, menos da metade do pai, com muito menos tempo de coroa.
Até nosso marechal Deodoro da Fonseca, levado a aderir o golpe militar de 15 de novembro de 1889, sacar a espada para gritar: Viva a República, ter cometido ato falho bradando: Viva o Imperador. Se não fosse obrigada pelo parlamento a abolir a escravidão, a princesa Isabel teria assumido o trono imperial do Brasil e atualmente um dos seus netos estaria sentado no trono no palácio que agora é um museu destruído pelas chamas republicanas. Enfim, viva a República (a que temos!).

ÍNDICE
No Brasil são cometidos 32 suicídios por dia. Não entra na conta os que acontecem disfarçados de acidentes. Na Suíça, o melhor país para se viver, acontecem proporcionalmente mais que o dobro.

MITO
Muita gente que não tem o que fazer nesta cidade de Monte Alto, propaga por aí que a cidade tem o maior índice de câncer da região, proporcional por habitante. Além de não existir um estudo sério sobre isso, mesmo que houvesse, trata-se de uma lenda urbana. O que acontece é que as pessoas portadoras da doença se concentram para tratamento em um hospital. Na capital paulista cansei de desmitificar essa crença, negando a hipótese aos curiosos.

COFRE
Partindo da hipótese que rico é aquele que tem dinheiro, o que mais aborrece a categoria é encontrar pobre inteligente, um choque cerebral para eles.

ESPAÇO
Nos EUA os viajantes do espaço são conhecidos por astronautas, e na Rússia (Ex-União Soviética), o nome deles é cosmonauta. Foi Yuri Gagarin, o primeiro humano, era russo, a viajar na órbita da Terra por completo, façanha que os norte-americanos duvidaram. Gagarin teria escrito um livro sobre seu feito, segundo ele, contando toda a verdade, que não chegou a ser publicado. Ele morreu de acidente de avião, exercendo a profissão de piloto. Acidente?

TUPINIQUIM
No Brasil ninguém encontra uma cabra abandonada, ou uma galinha perdida com fome, ou até vacas vagando pelas ruas e estradas. Encontra-se muita criança nessas condições – nem é preciso procurar muito!

CIDADÃO
Um morador local já falecido tinha um emprego que o tornava muito conhecido. Era um cidadão do bem que teve o azar de ter quatro filhos, três homens e uma mulher, que lhe deram muito trabalho e aborrecimento. Um dos meninos bebia muito e os outros dois o hábito de furtar, enquanto a moça não tinha boa conduta como tal, era falada na praça.
Certa manhã, a PM foi à casa dele procurando um dos filhos, que fora visto durante a noite furtando uma loja, arrombando a porta. Quando os policiais falaram o nome de quem estava procurando, o pai contestou, dizendo que eles estavam enganados. Como os policiais foram enfáticos, o velho explicou: “fulano que vocês estão acusando jamais teve culpa”. Quando um dos policiais respondeu por que ele tinha tanta certeza da inocência do filho, veio a resposta: “esse está preso”.

CÁPITA
O brasileiro, vítima preferida do capitalismo, seria uma boa cobaia para Karl Marx, se ele estivesse entre nós, militando em terras brasilis. Além do consumismo desenfreado do brasileiro, que não tem critério sobre o necessário e o supérfluo, ainda compra pelo dinheiro que tem e não pelo valor do produto, ou seja, se o que tem no bolso permite comprar é barato, caso o dinheiro não seja suficiente, a mercadoria se torna cara.
Também o conceito de posse é lamentável. O sujeito afirma que tem um carro. Não tem, ele usa o veículo que não é seu, porque para movê-lo precisa de combustível que é fornecido pelo Estado. Sem combustível (vide greve) o carro não vale absolutamente nada. Não serve nem para galinheiro, porque as aves não gostam de dormir em lata fria, preferem a madeira das carroças, que são movidas por animais de tração, alimentados por capim ou milho. Quem tem carro?

Registrando

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