Ócios & Negócios

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MAPA
O Brasil é uma tese. O brasileiro é uma hipótese. O Estado é um enigma e a nação é indefinida. Brasil é um nome de fantasia, não é uma marca e também não é referência de um produto, praticamente tudo que é fabricado aqui, tem igual ou melhor em outro país. Na produção agrícola o Brasil é líder, ou quase; porém, toda a tecnologia é importada, como sementes e insumos. Chega de tese, precisamos de um país de fato, inserido no mundo, pelo menos como igual. O brasileiro nunca existiu de fato, sempre teve um adjetivo depois da identificação. O índio é um brasileiro natural, ainda assim é chamado de índio, ou seja, um brasileiro estranho ao Brasil. Se é índio não é brasileiro, é americano por conta do continente. Como pode um brasileiro viver em reservas dentro do país, seria uma gueto, na realidade. O Estado, que tem sua formação na Constituição é um modelo dúbio, é identificado, segundo as leis, como parlamentarista e ao mesmo tempo, presidencialista.
Um poder concorre com outro e o terceiro, o judiciário, tenta decifrar e confunde ainda mais. O STJ, que é o guardião legal da Constituição, quando acionada, cada juiz tem uma interpretação diferente para cada artigo, que somam 250. Como o próprio nome Constituição sugere que se trata de algo constituído, ou seja, pronto para torna-la interpretativa já é o pressuposto de uma inconstitucionalidade.
Quanto à nacionalidade brasileira, para efeito universal, todos aqui deveriam se identificar como brasileiro, ou pertence à Nação Brasileira. Não é o que acontece na real. O brasileiro branco diz que é descendente da Europa, portanto, os brancos chegaram aqui na condição de refugiados. Os brancos chamados de amarelos injustamente, porque a raça não existe etnicamente, mesmo que queiram não podem dizer que são brasileiros de fato, porque os traços os identificam, no próprio olhar. Surgem depois os afrodescendentes, cuja denominação é dúbia, porque os marroquinos e egípcios também são da África e não são negros. Todos os negros são descendentes de africanos natos, queiram ou não, são de etnias alheias à brasilidade. Assim, o Brasil legal, onde todos são brasileiros por direito e merecimento, ao mesmo tempo, todos são órfãos de Pátria. O país tem que assumir a paternidade de todos, com direito à herança da riqueza nacional com igualdade social e os habitantes precisam aceitar que são todos brasileiros, sem adjetivar a nacionalidade. Sejam brasileiros brasileiros, o que é o bastante!

REDE
Fim da Copa. Sem que seja o fim do mundo. Na soma do positivo e negativo do evento, o que seria bom perde para o pior. A bola é velha, chegou com a Terra, que é esférico. Quando não havia a bola, o futebol era jogado com os crâneos, nem sempre dos mortos, na falta deles, eram cortadas as cabeças dos vivos para não perder o tempo do jogo. Não mudou muito com a bola artificial no campo, há os que ainda chutam a bola pensando que é a cabeça do inimigo ou do amigo.
Não sei se apenas no Brasil; porém, na TV brasileira comete um sacrilégio com a profissão de juiz. No futebol não tem juiz, tem árbitro!

NOVO MUNDO
Assim que a América (sem o nome) foi achada, a Europa caiu com tudo nas terras novas, sempre com o olhar do Clero, principalmente quando soube que viviam por aqui milhões de pessoas sem religião civilizada. Imaginem a América toda com uma religião única, tutelada espiritualmente por quem viveu em um território menor do que uma ilhota da América, por 33 anos e mudou até o calendário da Terra.
Como a história foi outra, nada foi fácil para os europeus, liderados por portugueses e ingleses, mais os espanhóis. Não se admite que foi um genocídio o que fizeram com os nativos americanos, mas foi e gigantesco.
A América é um continente e todos somos americanos; porém, a identidade continental foi usurpada pelos Estados Unidos da América, que simplificam para americanos e pronto. Fazem barbaridades pelo mundo (Vida Vietnã, Iraque, Afeganistão e outros), matam em nome da América. Os demais americanos do continente, mesmo do norte, do centro e do sul, recebem a culpa dos males. Os EUA, que para os brasileiros é o Paraíso terrestre, registraram a América toda como deles. Eles são a sede da fazenda, a Casa Grande, e todo o resto é a senzala. Quem duvidar disso basta enfrentá-los. A Argentina fez isso nas Malvinas. A briga era com a Inglaterra e os EUA compraram a briga. Os EUA, certa vez, invadiram a ilha de Granada no Caribe, que é tão pequena, que os aviões militares ianques eram maiores do que o país. Os granadenses até hoje tremem quando passa um avião sobre a ilha.

VOTO UTIL
Muitos políticos se vangloriam quando são os mais votados em relação aos outros candidatos ao mesmo cargo, como se a votação maior fosse uma vantagem no exercício do cargo. Em todo o legislativo nacional prevalece o regime da igualdade, a contagem dos votos cessa no final da eleição. É bom lembrar que Hitler foi o mais votado para o parlamento alemão.
Como uma coisa lembra outra, o que é dádiva para quem escreve, lá pelos anos 80 do século findo, um jovem bandido ficou famoso pelas fugas das prisões. Depois de transferido pelas cadeias do país, acabou preso em Curitiba, onde para variar, também fugiu. O nome dele era Pantoja ou coisa parecida. Durante a fuga, ele fez reféns e um cortejo policial o acompanhou na saída da cidade. Até que um policial o acertou dentro de um carro, ele morreu e a lenda acabou.
O curioso nisso tudo é que o último delegado de polícia a perseguí-o na sua derradeira fuga se chamava Hitler Mussolini. Com u nome assim, qualquer bandido se renderia antes mesmo de cometer o crime. O pai do delegado bem que poderia registrar o filho de Adolfo Benito, seria menos óbvio!

Registrando

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