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Voto nulo
Neste 2016, o Brasil terá eleições municipais nos quase seis mil municípios do país. As eleições começam partindo de um falso conceito, que coloca o cargo de prefeito como majoritário e os dos vereadores como secundários, tipo para vereador qualquer um serve. Também nas eleições surgem as coligações partidárias, tanto de vereadores com vereadores como de vereadores com prefeito. Ainda mais grave é o valor que o eleitor dá ao seu próprio voto, porque no dia seguinte ao das eleições, ele simplesmente não se lembra em quem votou e no mandato todo ele não fiscaliza ou reivindica direitos de cidadania. Em plena democracia de direito (na prática, nem sempre!), que por princípio todos somos iguais, o eleitor chama de autoridade os eleitos. A própria palavra denota superioridade, mostrando uma submissão e no Brasil é comum a autoridade reconhecida pelo cidadão se tornar um autoritarismo também aceito pela sociedade. Cansamos de ver, ao longo da história, prefeitos prepotentes e vereadores oligárquicos. Como falta muito para as eleições, teremos tempo para voltar ao assunto, tema que a mídia bate sempre na mesma tecla: votem certo!

Trono
O Brasil é uma república com mentalidade monarquista. Nas três esferas do executivo, união, Estado/membro e município, seus titulares, presidente governador e prefeito, são tratados como reis. Os súditos (epa, cidadãos) não exigem dos governantes, o que é de direito, pedem benesses a eles. Como o presidente e os governadores são de difícil acesso, o cidadão recorre a quem está mais perto dele, o prefeito e nunca solicita ao alcaide o que lhe é direito, mas aquilo que ele acredita ser um favor. Imaginem que um sujeito morador de uma cidade pede para falar com o prefeito e no gabinete diz que está precisando de um caminhão de terra para aplanar o quintal! Ele pedir não é nada, o grave é o prefeito atender, solicitando do departamento providências no sentido. Enfim, pela lei de trânsito, quem quer dirigir um veículo tem que passar por vários testes e exames e quem quiser ser eleitor basta apenas dirigir-se ao cartório eleitoral e apresentar os documentos exigidos, com o Título de Eleitor ele vota em quem vai dirigir sua cidade, que tem milhares de veículos na rua, nem todos habilitados.

Partenon
Na Grécia antiga quem tinha dinheiro ou bens, pagava impostos anualmente ou a qualquer tempo, em caso de guerra. (Como viviam guerreando os cidadãos estavam ferrados). Quanto aos que não possuíam nada, cabia-lhes prestar serviços ao Estado, uma vez por ano ou quando necessário nas guerras. Esse tipo de serviço tinha um nome: liturgia. (A palavra, entre nós, tem outro sentido). A sociedade grega identificava os habitantes entre plutocratas (Ricos) e litúrgicos (Sem patrimônio).

Bacharel
Um delegado de polícia de Monte Alto era fumante e quando queria fumar saía fora da sua sala ficando no páteo. Em um desses momentos chega um cidadão procurando o delegado. Quando o titular do cargo diz que é ele, o cara responde: “Sr., delegado trabalha, não fica na boa, como o senhor está.”

Conceito
Para grande parte do povo brasileiro, polícia é a que tem farda, ou seja, a Polícia Militar. Na delegacia de Monte Alto, em uma data que nem convém lembrar, uma senhora chega na porta da delegacia da Polícia Civil e diz para quem a atende que quer falar com um “polícia” (um policial ninguém fala!). O moço, prestativo, se identifica como investigador de polícia. A mulher foi enfática: “moço eu quero falar com um polícia de verdade, ‘desinvestigador’ não serve”. A mulher reclamava do atendimento policial para todo mundo, quanto ao desinvestigador, deve continuar desenvestigando pela delegacia do país!

Registro
As duas polícias, Civil e Militar, são da alaçada do Estado. A Federal conforme diz o nome é da União. As guardas municipais, que muitas vezes não tem o poder de polícia, são do município. Causa espanto político, quando deputados, que em tese, deveriam conhecer o país, apresentam projetos de lei para unificar as duas polícias estaduais. O nome de tais projetos deveria ser utopia! Se as duas polícias se unificarem a um só comando, o contingente formado seria maior do que o do exército. Não é necessário escrever mais, não é leitor?

Placa
Um chapeleiro, em Jerusalém, brigou com o vizinho de estabelecimento, que colocou uma placa na frente da sua loja, com um desenho semelhante ao da sua chapeleira. No final da discussão, o vizinho justificou a placa: eu sou rabino circuncisador, o que você queria que eu desenhasse no meu placa?

Seresta
A serenata (palavra derivada de sereno) é centenária no Brasil. O costume veio de Portugal. Até a década de 40 do século passado, as moças homenageadas pelos seresteiros não podiam abrir a janela. Para que os seresteiros soubessem que alguém estava ouvindo, era acesa uma luz na casa. Depois, a evolução do feminismo, abriu espaço para que as moças abrissem a janela do quarto. Muita briga aconteceu por causa de serenatas, porque o sujeito fazia serenata para a namorada do outro. A moça, por educação, não podia ignorar a homenagem e da janela começava a paquerar o seresteiro. No dia seguinte o pau comia!

Registrando

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