Com informações da Agência Brasil
O Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), que mede o desenvolvimento dos municípios brasileiros, voltou a crescer em 2016, depois de dois anos de quedas consecutivas. O indicador fechou em 0,6678, abaixo do 0,6715 registrado em 2013. Esse resultado mostra o impacto da retração econômica que levou a uma queda de 6,4% do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todas as riquezas produzidas no país, com reflexos nas três vertentes que compõem o estudo: emprego e renda, saúde e educação.
Divulgado na quinta-feira, 28 de junho, pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), com base em dados de 2016, o IFDM 2018 monitora os indicadores sociais em 5.471 municípios, onde vivem 99,5% da população brasileira.
O estudo adota uma escala de avaliação que vai de 0 a 1 – quanto mais próximo de 1 maior o desenvolvimento do município. As cidades são divididas em quatro categorias: baixo desenvolvimento (de 0 a 0,4), desenvolvimento regular (0,4 a 0,5), desenvolvimento moderado (de 0,6 a 0,8) e alto desenvolvimento (0,8 a 1). O índice vem sendo aferido há uma década
No resultado geral, incluída a média das notas dos três indicadores (emprego e renda, saúde e educação), foram observados apenas 431 municípios com alto rendimento, o equivalente a 7,9% do total. A cidade número 1 do Brasil foi Louveira/SP, com índice de 0.9006.
MONTE ALTO – A cidade obteve uma nota final de 0,8173, o que a coloca na posição 128 no Estado e 278 Nacional, ficando na categoria de ‘alto desenvolvimento’. Em 2015, a cidade conquistou 0.7940 pontos e, em 2014, 0.8386.
Nas três vertentes que compõem o IFDM, Monte Alto conquistou a seguinte pontuação: Educação: 0.9534 (alto desenvolvimento); Saúde: 0.8902 (alto desenvolvimento); Emprego e Renda: 0.6082 (desenvolvimento moderado). Os três índices foram melhores em comparação aos números do ano anterior.