Este ano faz 50 anos que aconteceram os protestos nas ruas, a marcha das 100 mil pessoas, a Tropicália, o AI 5, o fechamento do Congresso, os movimentos de jovens que protestavam através da cultura com músicas, às vezes zombando dos golpistas, a Ditadura que iria ficar um ano e ficou 21, os presos políticos que foram colocados juntos com os comuns e daí surgiu o crime organizado e as facções criminosas, uma vez que os presos comuns não entendiam nada de se organizarem.
Foi neste mesmo ano que surgiram as lideranças, muitas sinceras, porém, outras que se corromperam pelo poder, infelizmente.
Enquanto muitos iam para o teatro da TV Record, na avenida Consolação ouvir o Roberto Carlos e o pessoal da Jovem Guarda cantar, naquele ano em que o Rei se despediu do programa cantando a música “Quando”, uma minoria saia às ruas cantando Geraldo Vandré “Para não dizer que não falei das flores. Caetano cantou “É Proibido Proibir” e, vaiado no teatro, protestou: “E assim que vocês querem mudar o País? Foram 50 anos que eu vi e vivi muitas mudanças que se perpetuaram com o tempo.
IMPORTÂNCIA DA HISTÓRIA
Alguns leitores desta coluna vieram me abordar e pedir para vez por outra eu escrever coisas que vivi e elogiaram a coluna pela diversificação. Alguns disseram que gostam quando eu conto a história da vida de alguém, outros das notícias que os deixam atualizados com as informações do cotidiano.
Enfim, tenho que dar um jeito de informar, mas não esquecer da história, aliás o jornalista é um contador de histórias. Prometo que vou tentar uma maneira de agradar a todos, o que é meu dever e obrigação.
Perplexidade
Continuando a falar da coluna, muitos leitores ficaram curiosos quando eu escrevi na edição passada o que se planta em Monte Alto de A a Z. Teve gente que exclamou: Lixia, caramba! Aqui plantam Lixia? Eu disse: “Claro” e citei algumas propriedades onde se planta a fruta considerada nobre e a leitora falou que isso, para ela, é uma tremenda novidade. Realmente, para saber das coisas tem que correr atrás, e eu respondi que é isso que eu faço. Ela continuou: foi muito importante, pois como somos do sitio também, levei para casa e este jornal rodou de mão em mão.
Agora ainda não é minha vez
A funcionária da Câmara Municipal, Nilce Aleixo, embora tenha sido abordada por alguns funcionários para disputar as eleições na Associação dos Funcionários Públicos disse que agora ainda não é sua vez “tudo tem seu tempo, não é Alencar?”
Eu concordei plenamente com ela. É verdade. Tenha paciência, sua vez chegará já que, segundo ela, é um sonho seu fazer um trabalho para os funcionários devido à sua grande amizade entre o funcionalismo público.
Verba para o turismo
Quando participei de vários encontros no início em que se cogitou o MIT – Município de Interesse Turístico, uma das coisas que eu sempre falava para a então prefeita Silvia é que, se o projeto desse certo, haveria a necessidade de instalação de banheiros e até uma lanchonete no Mausoléu da Menina Izildinha, pois ali se recebe gente de todo os lugares do país e não tem a mínima infraestrutura para os visitantes turistas. Vai aqui uma dica para o Comtur e para a Prefeitura.
Santo de casa não faz milagre
O grupo Seresteiros do Samba vem tocando em várias cidades da região, levando a cultura da MPB – música popular brasileira. Após apresentar-se no dia do trabalho, em Candido Rodrigues, o grupo estará dia 12 cantando no Coreto da Praça em Taiuva. Segundo o Prefeito daquela cidade, Francisco Claps, o KiKo, a Cultura Brasileira não pode parar. Pena que os Poderes Público da maioria das cidades não pensem assim, deixando a Cultura colocada em segundo plano. Em Monte Alto, a Diretora de Cultura, Cida Constâncio sempre busca em Ações do governo Estadual e até Federal, espetáculos para trazer para Monte Alto.
Se o ex-prefeito Gilberto Morgado (Gilbertão) estivesse vivo, como ele era um seresteiro nato e fazia sempre serenata com vários integrantes do Seresteiros, estaria vibrando com o sucesso do grupo; sem contar que foi o prefeito que mais investiu em Cultura nas últimas décadas em Monte Alto. Mas isto é Brasil e a Cultura, para alguns governantes é coisa de rico e não dá voto.
Recordar É Viver
A foto é uma recordação marcante do MAAC – Monte Alto Atlético Clube – no começo dos anos 70, onde se vê, entre os jogadores do time, o treinador Minoru Maie, os diretores Edmar Morgado e Joãozinho Inforçatti, o jovem José Augusto Pinheiro, com seu inconfundível bigode, estes em pé. Agachados, Ditinho Marangoni e Paulinho Sudano. Os outros, eu não reconheci. Por favor, quem os reconheceu, me digam que eu registro na próxima edição. E vamos assim, vivendo e recordando…
NEGOCIAÇÕES À VISTA
Segundo o prefeito João Paulo Rodrigues, da próxima vez que for negociar os planos de saúde dos funcionários públicos municipais, o que fará junto à Associação dos Funcionários Públicos e o Sindicato, tomará como base, o aumento de salário dado aos funcionários públicos neste ano, ou seja, 3,5%. Só lembrando, a prefeitura arca com 80% do valor pago aos convênios. O bixo vai pegar…
GENTE QUE LÊ A GENTE
Meu amigo professor José Augusto Pinheiro falou a este colunista sobre a importância dos vários assuntos abordados por esta coluna, que segundo ele, contribuem muito para que as pessoas fiquem informadas sobre o dia a dia da cidade. Desde já parabenizo meu particular amigo pela justa homenagem que receberá nos próximos dias, com a inauguração do ginásio de esportes que levará seu nome.