Um total de 6.172 atendimentos, perfazendo uma média de 199 por dia, 5.913 consultas e 369 atendimentos de externo (medicações, inalações e curativos). Estes dados são referentes ao mês de março no Pronto Socorro Municipal, o primeiro sob a gestão da Santa Casa de Monte Alto. “Em média foram 1.000 atendimentos a mais comparando com os meses anteriores (em janeiro foram 5.201 atendimentos e em fevereiro, 5.009 atendimentos)”, destaca o provedor da Santa Casa, Roberto Colatreli.
Durante o período, o Pronto Socorro passou por melhorias em sua estrutura física com a criação da farmácia para distribuição e controle dos insumos; passagem de cabos para utilização de programa informatizado; limpeza geral de todos os ambientes; foi inserido processo de limpeza hospitalar de acordo com o preconizado com a CCIH (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar); iniciada a reforma da observação feminina; a ligação do gerador da Santa Casa para o Pronto Socorro. Na parte de recursos humanos, foram contratados 58 funcionários nas áreas de recepção, portaria, maqueiro, enfermagem, farmácia e limpeza; além disso, foi inserida a pesquisa de satisfação do usuário.
De acordo com o diretor financeiro, Laerte Antônio de Carvalho, “a diretoria não medirá esforços para as adequações, tanto físicas, quanto de pessoal, do Pronto Socorro, visando oferecer um atendimento cada vez melhor à população”.
O número excessivo de atendimento foi uma das dificuldades apontadas pela nova administração, bem como a realização de atendimentos eletivos e a falta de entendimento da população do processo de trabalho do Pronto Socorro.
DIA A DIA – “O Pronto Socorro é um local para atendimento de urgências e emergências, portanto destinado somente à pacientes graves, contando com uma equipe de médicos, enfermeiras e técnicos de enfermagem. O médico plantonista é um profissional responsável por tratar estes pacientes, estabilizá-los e encaminhá-los para a internação em nosso município ou viabilizar a transferência do paciente se houver necessidade. Sendo assim, as urgências e emergências tem total prioridade neste local. Os casos não urgentes devem procurar as Unidades de Saúde, pois cabe ao médico especialista investigar, tratar e acompanhar os casos”, destaca Beto.
ATENDIMENTOS – “A classificação de risco é realizada por um atendimento, feito por profissionais capacitados, que tem como propósito acolher de forma priorizada os pacientes que buscam nosso serviço. Nela são ouvidas as queixas, identificados os riscos à saúde e organizada a prioridade por sua classificação. É um sistema com o objetivo avaliar o grau de risco à urgência dos pacientes, colocando-os em ordem de prioridade para o atendimento. É previsto pela Portaria 3390 – MS/GM, com protocolos pré-estabelecidos pelo Ministério da Saúde”, ressalta Beto. Dos 6.172 atendimentos no período, a grande maioria, 54,53%, é classificado na cor azul, ou seja “atendimento em até três horas, possibilidade de atendimento para Unidade Básica”. A classificação vermelha, ou seja, que necessita atendimento imediato/risco de morte, representou 0,6% do total.
SATISFAÇÃO – Um total de 245 questionários, respondidos pelos próprios pacientes que passaram entre os dias 13 a 31 de março, estão avaliando cada setor (recepção, portaria, enfermagem e médicos) com as opções, excelente, bom, regular, ruim e péssimo. “Notamos, que em todos os setores, a porcentagem dos pacientes insatisfeitos com o atendimento é baixa, é uma quantidade mínima, mas não deixa de ser um alerta para busca de melhorias. A grande maioria dos pacientes está muito satisfeito com o atendimento classificando em mais de 60% com excelente”, finaliza Beto.