Em agosto de 2017, O Imparcial trazia em suas páginas um acidente envolvendo uma linha de pipa com cerol, que resultou em um corte de grande extensão e 30 pontos no rosto de um motociclista de 34 anos. Na ocasião, o acidente aconteceu no cruzamento das ruas Castro Alves com Acácias, no Jardim Califórnia. Agora, oito meses depois, o assunto volta a ser notícia. A vítima dessa vez foi um vendedor de 27 anos, que no domingo, 11, por volta das 15 horas trafegava na avenida Engenheiro Willian Cestari, no bairro Bela Vista. De acordo com informações, o motociclista estava na via, com sua esposa na garupa, quando sentiu uma linha, com cerol, cortando o seu pescoço. De imediato, colocou as mãos no pescoço e parou a moto. Sua esposa, ao tentar ajudá-lo a tirar a linha, percebeu que havia duas pessoas, aparentando serem menores, com um carretel de linha a aproximadamente seis metros da moto; ao gritar, elas fugiram e entraram em uma residência, próxima do ocorrido.
“Graças a Deus, foi mais o susto, precisei de dois pontos no pescoço”, ressaltou o motociclista”.
O cerol é o nome atribuído a uma mistura de cola com vidro moído (ou limalha de ferro) que é aplicado em linhas de pipas, tornando-as extremamente cortante.
A Lei nº 12.192, de 6 de janeiro de 2006, assinada pelo Governador Geraldo Alckmin, “proíbe o uso de cerol ou de qualquer produto semelhante que possa ser aplicado em linhas de papagaios ou pipas. O não-cumprimento desta lei acarretará ao infrator o pagamento de multa no valor de 5 UFESPs, sem prejuízo da responsabilidade penal. Quando o infrator for menor, os pais serão, para todos os efeitos, os responsáveis”.