O nome sardinha vem da ilha da Sardenha onde, um dia, já foram abundantes., o nome se originou do termo latino sardina, Manjua veio do francês antigo manjue. São peixes pelágicos que formam, frequentemente, grandes cardumes e que alimentam importantes pescarias. Apresentam, distribuído em seu sistema sanguíneo, um importante lipídeo: o ômega-3, que se julga ser um protetor do coração. As sardinhas alimentam-se de planctôn As sardinhas de lata que se encontram nos supermercados podem ser de espécies variadas, desde sardinhas do gênero Sardina (as verdadeiras sardinhas) até arenques. O tamanho dos animais enlatados varia conforme a espécie. Sardinhas enlatadas de boa qualidade devem ter a cabeça e as guelras removidas antes de serem embaladas. Também podem ser evisceradas antes do embale (tipicamente as variedades maiores). Se não forem evisceradas elas devem estar livres de comida não digerida ou fezes (isto é feito tendo o peixe vivo dentro de um tanque o tempo suficiente para que o seu sistema digestivo se esvazie por si mesmo). Elas podem ser enlatadas em óleo ou em algum tipo de molho. As sardinhas assadas são um prato tradicional na cozinha portuguesa. A sardinha capturada na costa Portuguesa é a única espécie de peixe em toda a Península Ibérica a obter a certificação de qualidade, como resposta às preocupações sobre a sustentabilidade dos recursos.O certificado de pescado ambientalmente certificado. A sardinha Portuguesa é pescada legalmente por quase meia centena em média de embarcações em todo país. Para além de ser consumida fresca, a sardinha é também uma matéria-prima extremamente importante paraa industria conserveira. Portugal possui uma longa tradição na produção de conservas de sardinha, sendo a primeira fábrica desta natureza estabelecida no seu território em finais do século XIX. Durante a primeira metade do século XX, esta indústria conheceu uma grande expansão, devido à sua subsidiaridade em relação à indústria de guerra. Durante o período correspondente à II Guerra Mundial, Portugal transformou-se no principal produtor mundial de conservas de sardinha, primando pela qualidade dos seus produtos.
A certificação é uma mais-valia para toda a fileira de pesca e em particular para a indústria conserveira, que exporta quase 50% da sua produção. As normas internacionais caminham para a certificação de todo o pescado, sendo a etiquetagem ecológica um nicho de mercado importante. A sardinha é pescada pela frota do cerco, uma arte amiga do ambiente, por não ser agressiva para outras espécies. Esta certificação é uma oportunidade para toda a fileira da sardinha, no sentido em que vai deixar de pensar na sobrevivência e vão passar a pensar e planear a sua atividade com base na sustentabilidade e durabilidade do recurso.
Vamos aprender?
Sardinhas à moda de Nápoles
Ingredientes:
– 1kg de sardinha fresca
– 1 xícara chá de farinha de trigo
– 200ml de azeite ou óleo de soja para fritar
– 2 dentes de alho picados
– 1 xícara chá de vinagre de vinho branco
– 1 xícara chá de vinho branco
– Folhas de hortelã, sal e pimenta do reino quanto baste.
Preparo: Limpe as sardinhas, tire a cabeça e a espinha, lave e seque-as, passe as sardinhas na farinha de trigo e depois agite-as para tirar qualquer excesso de farinha. Aqueça o óleo e frite as sardinhas até ficarem douradas e crocantes, em uma panela coloque um fio de azeite e doure o alho, acrescente o vinagre e o vinho branco, deixe reduzir pela metade, coloque esse molho sobre as sardinhas fritas e salpique a hortelã fresca, deixe marinando nesse molho por uma hora antes de servir.