20 de novembro, dia da Consciência Negra: “Reflexão ou folga é um direito da população brasileira”

O dia 20 marca a morte de Zumbi dos Palmares, importante líder negro

Nesta data tão importante entrevistamos um professor que faz parte do coletivo o Bonde Cultural

e da organização do  movimento negro na cidade

 

 

Por Beatriz Ravagnani de Carvalho

 

     Hoje, 20 de novembro é comemorado, ou melhor, lembrado o dia da Consciência Negra. O feriado é facultativo, e cidades como Monte Alto não decretaram feriado. Cidades grandes como Ribeirão Preto, Franca, São Carlos e capitais como São Paulo, o feriado foi dado pelas prefeituras.

    O dia 20 de novembro marca a morte de Zumbi dos Palmares importante líder negro na resistência contra a escravização, e essa data é dia de se comemorar a importância deste líder  além da busca por novos meios de vencer  o racismo cotidiano.

     Em entrevista com o professor e líder do movimento negro em Monte Alto, Paulo Henrique Ferreira Borges dos Santos,  pudemos entender mais sobre esse dia tão importante.

     Segundo Paulo, essa é uma data que o representa no sentido de  levar  a uma  reflexão sobre a importância da cultura negra para a formação do nosso país. “A importância esta na reflexão, na luta, na certeza de descender de africanos que carregam com sigo histórias de lutas e glórias que vão  muito além do período escravocrata”, comenta

      Para ele, não se muda um preconceito ou um pensamento apenas com uma data, mas sim com o conjunto de  ações e dentre elas  o 20 de novembro como feriado nacional. “Não digo feriado nacional no sentido de mais um dia de folga, mas sim por um dia de reflexão sobre a descolonização da mente, da valorização de quem realmente contribuiu  para a formação do povo brasileiro” complementa

      O professor afirmou que já sofreu discriminação e que todo o negro no Brasil sofre preconceito.  “A única questão é que aqui o preconceito é velado, sabe aquela velha história ‘não tenho preconceito, mas… ’ o problema sempre esta nesse ‘mas’, o preconceito esta no ‘mas’, a covardia esta no ‘mas’”, afirma Paulo.

       Para amenizar este preconceito velado e que vem desde a época da escravidão, foram criadas pelo atual governo o sistema de cotas, mas para o nosso entrevistado além desse sistema ser importante, outras ações também são. “Sou a favor de ações afirmativas, não podemos resumir toda uma politica de reparação social em apenas uma palavra. O Objetivo dessas ações não é o de segregar pessoas como ocorre todos os dias na sociedade, mas sim criar oportunidades realmente iguais”, finaliza o professor.

     

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