Tomem providência na nossa previdência

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Não se fala em outro assunto que não seja a reforma da previdência. Quero aproveitar o assunto e deixar a minha defesa em relação à aposentadoria dos professores.
É inadmissível igualar a nossa classe trabalhadora com as demais. É fácil explicar o porquê não se deve fazê-lo. Além do trabalho árduo que enfrentamos diariamente na sala de aula, temos também o trabalho em casa. E não pensem que é pouco. Trata-se de muito trabalho. Provas para corrigir e digitar, redações, aula para preparar, atividades para corrigir, entre tantas coisas. Temos uma dupla jornada e às vezes, até tripla. Fazer com que os professores trabalhem até aos 65 anos é um total desrespeito com a docência.
Não se pode desvalorizar uma classe trabalhadora que contribui com o desenvolvimento de um país. Se não há investimentos nos profissionais e muito menos valorização do seu ofício, o mínimo que podem fazer é criar uma aposentadoria especial para os professores.
Quando falo de dupla jornada, estou me referindo aos docentes do sexo masculino. Imaginemos agora nossas queridas professoras e mães que além de todo o trabalho escolar, há também os trabalhos e questões familiares. Filhos para criar, casa para cuidar e outros afazeres domésticos que consomem um bom tempo no seu dia a dia.
Sei que a palavra desumano é muito em relação aos outros problemas, mas não podemos aceitar que os professores passem por essa reforma absurda. Ser professor é desgastante. É uma linda profissão que inspira e respira conhecimento adquirido e transmitido, entretanto, ela causa um desgaste psicológico muito grande. As responsabilidades são tantas que por muitas vezes esquecemo-nos de viver e gozar o que a vida tem de positividade. Preocupamo-nos tanto com o nosso rendimento a fim de lecionar uma boa aula que o tempo se torna o nosso pior inimigo. Quando nos damos conta do tempo perdido já não há mais tempo para recuperá-lo, ainda mais quando se chega ao sexagenário.
Muito injusto. Injusto pelo fato da tamanha dedicação que o professor tem em dedicar a sua vida a vida de pessoas que muitas vezes pensaram em desistir. É digno e justo que a sua carreira traga-lhe um conforto quando chegar à idade. O mesmo conforto que durante toda a vida ele proporcionou aos seus alunos. É digno que ele se sinta em paz quando não houver mais forças para caminhar. A mesma força que ele transmitiu aos seus alunos quando eles pensaram em desistir. É digno que ele se sinta amado quando a idade chegar. O mesmo amor que ele exerceu em seu ofício. O que queremos é o direito de poder gozar da vida; esta que tanto doamos para o bem de uma nação e dos filhos que nela habitam.

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